segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Three Little Birds



Depois de muitos dias sem nenhuma postagem (segunda-feira sem novidades...) gostaria de voltar com o pé direito e foi com essa intenção que pensei em compartilhar com vocês este videoclipe de Gilberto Gil interpretando a canção Three little birds, de Bob Marley. O clipe foi produzido pela “Conspiração Filmes” e recebeu duas premiações no Video Music Brasil (VMB 2003) MTV. Trata-se de um projeto de animação gráfica que teve como referência a obra de Mestre Vitalino, artesão ceramista que, por seu trabalho e pelo legado que deixou, fez da cidade de Caruaru o maior centro de Arte Figurativa das Américas.

Artesanato em cerâmica de Mestre Vitalino

No vídeo, os personagens de Gilberto Gil e Bob Marley, caracterizados a partir de massa de modelar e em formato de desenho animado, interagem em um sertão nordestino castigado pela seca e pelo clima típico dessa região. Na época, nosso Ministro da Cultura foi acusado pela ONG Mensagem Subliminar de fazer apologia à maconha, tomando como argumento as próprias imagens e também o título do CD, Kaya N'Gan Daya: segundo a organização, a palavra 'kaya' seria o termo equivalente à maconha em linguagem rastafari. A denúncia não foi acatada, como já era de se esperar. De não ser assim, a esta altura, já teríamos pelo menos metade de nossos representantes culturais e artísticos no banco dos réus, não precisamente por apologia à maconha, e sim porque um caso como esse serviria de precedente para que se acusasse indiscriminadamente por apologia a qualquer coisa.

Frames do videoclipe

Entre o sim, o não e o talvez, o que não há como negar é que o videoclipe é capaz de acender o otimismo incluso entre os mais pessimistas. Posso até arriscar um palpite: é impossível ver uma vez só!!! Que me digam vocês mesmos... Espero que gostem ;-)
Sobre o processo de criação, pode-se saber um pouco mais aqui neste blog.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Parabéns, Laís! Feliz Aniversário!


Esta é a Laís, há pouco mais de quatro anos atrás. Nessa época ela ainda achava que golfinho era um golfo pequeno e gostava de "tetetê" (beijinho de esquimó) e cafuné.



Agora a Laís já não é mais tão pequenina; hoje completa seus oito anos de vida e pode-se notar pelas fotos abaixo o quanto a menina cresceu... os vovôs e vovós devem estar orgulhosos! Agora ela já sabe que golfinho é golfinho, e não um golfo pequenininho. Mas ela ainda gosta de tetetê e cafuné.



A última pérola da garota ocorreu neste diálogo:

- Filha, o que você vai ser quando crescer?
- Como assim?
- Digo... o que você gostaria de fazer, em que gostaria de trabalhar?
(quase de bate-pronto...)
- Ah, eu quero vender limonada. Vou vender limonada no portão da casa da vovó Conceição! A vovó prepara o suco e eu vendo, na minha barraquinha dos Looney Tunes.
- Muito bem, meu anjo, é importante saber o que quer da vida, mas não precisa ter pressa não, tá? Que ainda tem tempo...

Mais tarde descobrimos que a barraquinha de limonada era parte da camuflagem. Esta sim será sua verdadeira profissão:



Parabéns, filhota! Amamos muito você!

Papai e mamãe

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Raymond Crowe: sombras chinesas



Para os poucos, porém fiéis, leitores deste humilde blog que vira e mexe entram e se deparam com a mesma postagem castellera de semanas atrás… não, o Vagar devagar não morreu! O que ocorre é que ele anda um pouquinho mais devagar que o usual, mas continua devagar e sempre. Ou quase.

Bom, felizmente sempre há um recurso para aqueles dias em que somos acometidos pelo fantasma do blogqueio® criativo: é só ligar o Copiômetro à máxima potência e daí é fácil… basta reconhecer a criatividade dos demais e deixar que eles mesmos façam o trabalho duro por você.

Ontem estive blogueando por aí e fui parar lá no Felicituri. A grata surpresa é que o ponteirinho do Copiômetro 2.0 detectou algo que não poderia passar desapercebido; então, sem mais delongas, mãos à obra e… a copiar!

Raymond Crowe: o que esse artista faz é pura magia sem truque. “What a wonderful World" e a arte das Sombras Chinesas garantem a fórmula infálivel deste magnífico espetáculo: