quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Intercâmbio


"[...] o processo de informação recíproca e de inclusão em um mundo cultural geral não somente aproxima as diferentes culturas, mas também destaca suas diferenças. Ao aderir a um mundo cultural geral, uma cultura começa a cultivar principalmente sua própria originalidade. [...] Uma cultura separada existe sempre 'por si mesma', de modo 'natural' e 'regulada por normas consuetudinárias'. Quando passa a fazer parte de um sistema mais amplo, obtém um ponto de vista externo de si mesma e constata sua própria especificidade". Lotman

13 comentários:

Anônimo disse...

Caramba! O cara falou, falou, e não falou nada... hehehehehe

Brincadeira. Eu entendi, mas discordo um pouco. Qdo uma cultura isolada se une a uma cultura geral, acho q acabam virando tudo farinha do mesmo saco. Os indígenas, por exemplo, já entraram na onda da corrupção dos "homens brancos" faz tempo... pelo menos, os brasileiros.

Mas o post foi legal... a imagem dessa praia, então, nem se fale. Belíssima demais!

Abraços o/

Andreia disse...

Olá Mutum, obrigada pela visita... legal seu comentário e pode discordar sempre que quiser. Como diz o provérbio bíblico..."faz parte"! :P

Eu até concordo que as culturas acabam se somando umas às outras, para bem ou para mal, e nesse caso vc tem razão, fica mesmo difícil distinguir uns dos outros.
No caso deste post, o que me motivou foi que, lendo o comentário do autor, eu acabei interpretando desde minha experiência pessoal. Quando vc tem que compartilhar uma cultura alheia é inevitável comparar e vc acaba olhando a sua própria desde uma nova perspectiva. Da mesma forma que não pensamos em cada estrutura gramatical quando falamos nossa língua materna, também não estamos o tempo todo refletindo sobre nossos traços culturais. Às vezes coisas simples que no dia a dia passam despercebidas, vistas desde certa distância ganham forma e tomamos mais consciência da própria identidade, seja lá o que isso significa. Tudo isso pra dizer que no meu ponto de vista, uma cultura não exclui a outra, ao menos não necessariamente. Creio que é mais comum somar do que subtrair (para bem ou mal, como disse), até mesmo porque quanto mais referências externas, mais fácil avaliar as nossas próprias.

Mas tudo bem, em todo caso a gente dá um jeitinho no texto e podemos adaptá-lo para todos os gostos, algo assim, por exemplo: "[...] o processo de informação recíproca e de inclusão em um mundo cultural geral ‘pode’ (ou ‘poderia’, ou ‘deve’, ou ‘deveria’ etc) não somente aproximar as diferentes culturas, mas também destacar suas diferenças... e bla bla bla”.

Tá, tá... já acabei, não falo mais :P

Abraço

Osc@r Luiz disse...

Oi Andreia,

Muito bom o seu blog! Já coloquei o seu link entre os dos meus amigos pra voltar com calma.
Muito obrigado pela visita e pelas gentis palavras.
Quanto ao Lotman, ele só não falou do coeficiente de dilatação do rabo da lagartixa, mas bem que caberia...
Sou a favor da miscigenação de culturas. Ainda que algumas especificidades se percam, por vezes. Acho que ela contribui para a evolução da espécie humana, que às vezes parece estagnar no seu processo evolutivo.
Um beijo e seja sempre bem vinda!

Rubén disse...

Olha a imagem da praia vista do ar... simplesmente espetacular, com todas as cores da bandeira do Brasil. ¡Adoro!

Até que eu nao discordo da convivência das diferentes culturas, sempre que ninguém tente impor a própria cultura aos outros. Por exemplo, que árabe nenhum venha à Espanha e espere viver e ser tratado do mesmo jeito que lá no país dele. Pôxa, parece que aqui na Espanha os forasteiros somos nós, espanhóis. Qualquer estrangeiro pode vir e ter uma série de direitos que nem a gente tem.

Nao se ofenda, eu só estou falando isso porque existe confiança entre nós. Mas acontece que eu fico furioso quando os de fora vêm aqui com esa pose toda de "eu quero uma casa, eu quero trabalho, e vocês vao me dar, porque eu quero. E nao se discute mais. E no meu país as coisas sao assim, e eu quero que continuem sendo". Querem mandar mais do que nós na nossa própria terra. E vou parar de falar nisso porque meu sangue já está fervendo, hehehe.

O post anterior é grandioso... essas coisas fogem à nossa compreensao, né? Imenso!

Como é, Andréia? Como foram essas últimas semanas? Estou me acostumando perigosamente a essas minhas ausências, mas eu me consolo pensando que isso serve pra aumentar a alegria do encontro seguinte, hehe. Estava morrendo de saudades de você.

Beijo enooooorme!!!

Osc@r Luiz disse...

Bom dia Andreia.

Nossa! Que comentário enriquecedor eu ganhei de você!
Muito obrigado!
Concordo com você em Gênero, Número e "Degrau" (rsrsrsr).
Há uma distorção na nossa língua que na minha modesta opinião precisa ser contida.
Um beijo!

Ata disse...

Olá a todos, muito tempo sem passar por aqui.

Queria, sem ofensas também, fazer um pequeno comentário do post do Rubén. Não quero criar qualquer "contenda", por favor. O problema é que não entendo bem quais direitos nós, estrangeiros/imigrantes/"gente de fora", robamos dos espanhóis. E eu, pensando nos meus iguais (essa gente de fora), não conheço a nenhum que tenha afirmado que ao chegar aqui foi só dizer "aí meu chapa, dá aí um emprego".

Eu adoro a Espanha, a Catalunya e o pouco que conheci da Europa. Estou aqui por 3 anos e se não fossen por razões profissionais ficaria por muito mais tempo. Sempre sou respeitado em todos os âmbitos sociais que tenha tido contato.

Sempre respeitei e tento fazer parte da cultura e valores da sua terra. Não creio que eu seja uma exceção, muito pelo contrário. Creio que a maioria esmagadora dos estrangeiros chegamos com vontade de trabalhar, aceitar as regras do jogo e também, se possível, sermos aceitos.

Creio que talvez a confusão ocorre quando pedir respeito pelos meus valores se confunde com alguma forma de pressão para mudar os seus. Não é no que creio.

Ao parecer você viveu no Brasil, espero que aí você tenha sido tão bem tratado como eu sou na sua terra.

Por favor, não "te enfades" comigo. Mas como você expôs suas opinões de maneira tão franca, me senti com liberdade suficiente para também me expressar.

(Também espero que a "proprietária" me entenda e não me ponha de castigo em casa :-)

Um grande abraço,
Ata.

Unknown disse...

Aquest post no deixa indiferent... belles fotos... o curioses...

Unknown disse...

É um tema para você pensar muito nele...e é verdade, quando estamos isolados, as diferenças ficam de certa forma não muito evidente por falta de conhecimento de outras culturas, e no contato isso se mostra.
É uma coisa que quero fazer ainda, conhecer outras culturas para que a minha visão sobre eu mesmo mude.

Anônimo disse...

Bon dia Andreia, un post molt xulo.

=;)

Unknown disse...

Ara feia dies que no passava per aquí... en tto cas tingueu bona Pasqua

Osc@r Luiz disse...

Oi Andreia, faz tempo que não recebo sua visita, então vim até aqui pra matar a saudade.
As coisas andam meio paradas por aqui, né?
Espero que volte logo a blogar.
Beijo!

Unknown disse...

Ho esperem, Òscar!

Sinblancaporelmundo disse...

Fot el FCB de la Lliga Espanyola.

Estem fent una campanya perquè Putoloco,

http://putoloco.wordpress.com/ ,

conti com li va violar un cura a la mili i que tant li va traumatizar per a sempre. Més informació a Pagui,

http://pagafantas.wordpress.com/